domingo, 12 de julho de 2009

Produtos à base de substâncias lícitas que simulam os efeitos de drogas ganham força

O Globo

RIO - A legalização das drogas sempre desperta debates acalorados, mas existem usuários que consideram o assunto praticamente encerrado. Coisa do passado, como mostra a reportagem publicada na Revista O Globo deste domingo. Eles já compram e usam substâncias entorpecentes sem infringir a lei. São os consumidores das chamadas legal highs, uma nova geração de drogas fabricadas em laboratório a partir de substâncias sintéticas que reproduzem os efeitos de maconha, cocaína, ecstasy, LSD. Mas que não contêm nenhum componente proibido pela legislação.

No caso da maconha, por exemplo, o princípio ativo presente nas folhas da Cannabis sativa, conhecido como THC, sai de cena para ser substituído por um composto sintético, que posteriormente é misturado a outras ervas. Esse mix resulta em produtos como o Spice, a mais popular entre as versões genéricas da maconha comercializadas em diversas lojas, principalmente na Europa (no Brasil, já existem três sites vendendo). Quase sempre, as legal highs vêm em embalagens com logotipos coloridos, que lembram pacotes de figurinhas. O embrulho de Raz, outro produto à venda, remete às tradicionais caixas de sabão em pó e apresenta o slogan: "Now even whiter than white" ("agora, ainda mais branco do que o branco"), em uma alusão à cocaína. Entre seus concorrentes estão marcas como Snow Blow e Charge +. O cardápio é cada vez mais variado. Há uma extensa lista de produtos para todas as versões de drogas ilícitas.

Com visibilidade crescente, o comércio de legal highs despertou a preocupação de autoridades da União Europeia e começou a ganhar destaque no noticiário local. Na semana passada, a emissora inglesa BBC exibiu um documentário com uma hora de duração intitulado "Can I get high legally?" ("Posso me drogar legalmente?").

A resposta dos governantes tende a ser não. Prevalece a tentativa de controlar o avanço dessas novas substâncias - uma missão nada fácil, aliás. No verão europeu, as legal highs são vendidas em larga escala em festivais de música como o Glastonbury, que reuniu 190 mil pessoas no oeste da Inglaterra, há duas semanas. E, durante todo o ano, elas estão nas prateleiras de lojas variadas, como pontos de venda de revistas em quadrinhos e lanchonetes. Podem ser compradas, inclusive, com cartão de crédito.

Fonte: http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mat/2009/07/11/produtos-base-de-substancias-licitas-que-simulam-os-efeitos-de-drogas-ganham-forca-756778759.asp

sábado, 11 de julho de 2009

Senso de pertencimento

A idéia de pertencer a uma coletividade é tão antiga e óbvia que não nos damos conta da sua importância e passamos direto sobre o tema quando tratamos dos assuntos de gerenciamento da convivência, análise do clima organizacional e de estímulo aos colaboradores. Pertencer e se identificar com um grupo é tão necessário ao ser humano quanto para a maioria dos animais. É por isso que nos unimos e formamos famílias, tribos, torcidas e até gangues. Empresas, governos, partidos e impérios se esfacelam quando o senso de pertinência - o amálgama que une seus participantes - deixa de existir. Inseridas no contexto e com a noção clara do rumo a trilhar, as pessoas gostam de contar às outras que pertencem e estão ajudam a criar a história da sua empresa. - "Tenho orgulho de participar do local onde trabalho e de ajudar a construir esta história. Tenho minha equipe e nela as minhas referências e conexões". O senso de pertinência nos dá a sensação de participarmos de "alguma coisa maior do que nós mesmos". Dá-nos força e incentivo para lutar por uma causa, que será comum também aos parceiros, àqueles que estão ao nosso lado no dia-a-dia.Foi esta identificação de causas semelhantes que fez nossos antepassados se reunirem em diferentes clubes sociais. Não há cidade no Novo Mundo formada por imigrantes que não tenha um clube italiano, alemão, polonês, japonês, etc. Existem CTGs - Centro de Tradições Gaúchas - até na Amazônia e Japão. Por isso, empresários, em vez de ficar aplicando em seus colaboradores doses cavalares de campanhas motivacionais, façam esforços inteligentes, sutis e constantes para despertar neles o velho e bom senso de pertinência.

Pois, seja trabalhando em um hospital, na construção de uma estrada, torcendo por um time de futebol, estudando em uma faculdade ou participando de um programa de governo, as pessoas adoram dizer que fazem parte de algum grupo ou programa e que têm orgulho em pertencer àquele momento da história. Uma das mais fortes motivações para o ser humano é perceber, pertencer e ajudar a construir algo grandioso.
O senso de pertinência nasce no desenrolar da história contada. Por isso, uma das habilidades do bom líder é saber contá-las. Com elas, os rumos são indicados, caminhos, dificuldades e benefícios, tangíveis e intangíveis, das metas a serem atingidas, são explicados.

Quando o povo de um país, de um estado ou os colaboradores de uma empresa sentem durante muito tempo a falta de bons projetos estruturais e de lideranças autênticas, desencadeia um processo de deterioração do seu tecido social. As conseqüências são: a "não-identificação" com o lugar e a destruição das bases do bom relacionamento. Sobra uma situação de "salve-se quem puder". Esta situação, chamada de anomia - falta de projetos consistentes e desafiadores - esta pasmaceira geral e a rapinagem oficial descontrolada força nossa juventude a procurar outros grupos e abandonar o senso de pátria. Só pertenço ao Brasil em época de Copa do Mundo, imagino que pensem nossos jovens. Deve ser por isso que mais de 70% destes grupos de Internet Orkout são ocupados por brasileiros. Pelo menos virtualmente são aceitos e podem se manifestar, mas deste período da história não querem participar. Ele não lança desafios, só envergonha.



Eloi Zanetti

Fonte:http://www.aberje.com.br/novo/acoes_artigos_mais.asp?id=452

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Mestrado profissional - choveu no molhado

O presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o ministro da Educação lançaram no dia 23 de junho, em Brasília, novas diretrizes para o mestrado profissional, visando a incentivar a criação de novos programas. O objetivo é reduzir as exigências para acelerar o processo de formação de doutores, a fim de atingir o índice de 16 mil doutores por ano (formamos atualmente algo em torno de 10 mil)....
Leia o Texto completo

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Edital MCT/CNPq N º 14/2009 – Universal

I - EDITAL

O Ministério da Ciência e Tecnologia – MCT e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq tornam público o presente Edital e convidamos interessados a apresentarem propostas nos termos aqui estabelecidos, e em conformidade com o anexo REGULAMENTO, parte integrante deste Edital.....

Edital

Radio Corredor

Comunicação exponencial

sexta-feira, 3 de julho de 2009

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