terça-feira, 26 de julho de 2011

Como as redes sociais predizem epidemias


Após mapear intrincadas redes sociais humanas, Nicholas Christakis e seu colega James Fowler começaram a investigar como essa informação poderia melhorar as nossas vidas. Agora, ele revela seus novos achados : Essas redes podem ser usadas para detectar epidemias mais cedo do que nunca, desde de idéias inovadoras até comportamentos de risco e viroses (como HN1)

China cria grupo para avaliar saúde pública

O ex-ministro da Saúde e atual professor da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), José Gomes Temporão, acaba de regressar da China, após receber convite para auxiliar a reorganização do sistema de saúde pública do país. Temporão formará, com outros três especialistas da Tailândia, Inglaterra e Austrália, o grupo técnico montado pelo Conselho de Estado chinês. O objetivo da comissão internacional será realizar uma avaliação externa e independente dos problemas enfrentados pelos chineses, entre eles a falta de cobertura do sistema público.


Assim como a maioria dos países da América Latina, a China acatou recomendações de instituições financeiras internacionais, como o Banco Mundial, e colocou o sistema de saúde na mesma linha das reformas econômicas. “O resultado foi uma tragédia, houve empobrecimento das famílias, falta de cobertura, tendo as pessoas que pagar para o acesso à saúde” explicou o ex-ministro à reportagem do Brasilianas.org.

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Durante os anos 1990, conta, os países da América Latina adotaram as propostas do Consenso de Washington, uma série de regras formuladas no final dos anos 1980 por instituições financeiras, entre elas o Banco Mundial e o FMI. As recomendações diziam que o mercado é que deveria ajudar na resolução de questões próprias da saúde, e, na realidade, “sabemos que quando se toma essa decisão, restringe-se acesso, institui-se cobrança como um argumento de regular a demanda”, explica o ex-ministro. O Brasil seguiu outro caminho e optou pela construção de um sistema universal.


Segundo Temporão, que esteve à frente do ministério entre 2007 e 2010, o Brasil se destaca no contexto dos países emergentes como o país que possui a maior cobertura, possibilitando maior acesso da população aos serviços e tecnologias em saúde. “Fui escolhido principalmente por conta da experiência brasileira com a atenção primária, o programa Saúde da Família, o programa de imunizações e o combate à AIDS”, disse.


Em 2003, o governo chinês iniciou a transformação, afastando o mercado da saúde publica e aproximando mais o Estado do controle da situação. A partir de 2009, introduziram mudanças importantes. A principal foi a criação da comissão técnica da qual faz parte Temporão.


A exigência foi que nenhum pesquisador fosse ligado a nenhum órgão internacional de fomento, nem Banco Mundial ou mesmo da Organização Mundial da Saúde (OMS). “Queriam especialistas independentes, capazes de realizar uma avaliação externa”.

fonte:http://www.advivo.com.br/materia-artigo/china-cria-grupo-para-avaliar-saude-publica

A burocracia que destrói a ciência

Portal SESCSP

A burrice oficial que destrói a ciência

Entraves aduaneiros infernizam a vida de pesquisadores e atrasam projetos

EVANILDO DA SILVEIRA

Arte PB

Na quarta-feira, dia 2 de março, o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, anunciou algumas medidas para simplificar a importação de material de pesquisa. A principal delas é um selo adesivo, que identificará as caixas com produtos científicos que chegam ao aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, para acelerar a liberação pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e demais órgãos fiscalizadores. Já não era sem tempo. Na opinião da quase totalidade dos pesquisadores que necessitam de insumos e equipamentos do exterior, a burocracia envolvida na compra deles é um dos maiores obstáculos para o desenvolvimento da ciência brasileira e, consequentemente, da economia do país.

Além da montanha de papéis que têm de preencher, os cientistas se deparam com o despreparo dos funcionários da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), da Receita Federal e outros agentes aduaneiros, encarregados de receber e liberar o material. A maioria não conhece as especificidades dos produtos científicos e, na dúvida, não os liberam ou, pior, simplesmente os destroem. Sem falar na falta de espaços adequados nos portos e aeroportos para armazená-los até que passem pelos trâmites burocráticos.

Não é um problema pequeno. De acordo com informações do Ministério da Ciência e Tecnologia, importações de insumos e equipamentos para pesquisas chegam a US$ 600 milhões por ano. Dados do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), por sua vez, revelam que os cientistas fazem cerca de 7 mil operações de compra do exterior por mês. Raros são os que não enfrentam algum tipo de contratempo na alfândega ou não têm de realizar mudanças em suas linhas de trabalho. O biólogo brasileiro Stevens Rehen, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), um dos pioneiros em estudos com células-tronco no Brasil, mostra essa situação em números.

Nos últimos anos, ele vem se dedicando, paralelamente a seu trabalho de laboratório, a avaliar a situação, fazendo levantamentos entre seus pares. Em 2007, Rehen fez um estudo em que ouviu 88 cientistas de 16 instituições de sete estados. As respostas revelaram que todos eles tinham necessidade de importar insumos ou equipamentos e 90% foram obrigados a esperar pelo menos três meses para recebê-los. Em casos extremos (8%), essa demora chegou a até dois anos. No ano passado, ele refez o trabalho, dessa vez entrevistando 165 colegas cientistas de 35 centros e institutos de pesquisa e universidades de 13 estados. Nada menos do que 76% contaram que já haviam perdido algum material na alfândega e 99% tiveram de deixar de fazer um estudo ou adaptá-lo para minimizar problemas decorrentes de percalços aduaneiros.

Com tudo isso, não é difícil encontrar quem tenha uma história para contar. Um deles é o biólogo Marcelo Rodrigues de Carvalho, do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IB-USP). Em 2005, ele participou de um encontro de especialistas em peixes marinhos promovido pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), em Tenerife, nas ilhas Canárias, pertencentes à Espanha. Na volta ao Brasil, o cientista trouxe dez espécimes de raias coletados naquela região, que serviriam para pesquisas e teses em andamento sobre a taxonomia e sistemática de peixes da costa brasileira, efetuadas em seu laboratório na USP.

Tratava-se de material único, que havia sido emprestado pelas autoridades do Instituto Oceanográfico de Tenerife. Porém, os peixes, que estavam conservados em formol, nunca chegaram à bancada de Carvalho. “Eles foram incinerados no aeroporto do Galeão, porque um fiscal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento que estava de plantão, autoritário e ignorante, não aceitou as cartas do governo espanhol ou outros documentos que estavam comigo, que demonstravam que o material era inofensivo”, conta o pesquisador, indignado até hoje com o episódio. “Ele não explicou quais eram as irregularidades da documentação nem qual seria a papelada necessária. Simplesmente argumentou que os espécimes poderiam conter alguma bactéria perigosa e incinerou-os. E não deu mais as caras.”

Depois desse incidente, Carvalho firmou a convicção de que a burocracia no Brasil não é apenas uma questão legal, mas também cultural. Em sua opinião, os principais entraves são provenientes da mente burocratizada dos administradores e pesquisadores brasileiros, que apenas reflete a cultura geral do país. Toda a estrutura cartorial da sociedade se projeta na ciência. “Tenho longa experiência nos Estados Unidos, onde de modo geral tudo é mais fácil, porque não se presume que a pessoa está querendo ‘se dar bem’, enganando o sistema”, diz. “Aqui é o contrário. O Brasil ainda é um país onde a ‘autoridade’ reina suprema.” Por isso, ele diz que não adianta mudar a legislação para facilitar a importação de material biológico, se o burocrata responsável por liberar a entrada do produto ainda atuar com a cultura autoritária na qual trabalha há muitos anos.

Histórias de outros pesquisadores dão razão a Carvalho: o problema vem de longe. Que o diga o médico e bioquímico Walter Colli, professor titular aposentado do Instituto de Química da USP. Na década de 1970, ele obteve uma verba do CNPq para a compra de um agitador – um equipamento usado para crescimento de bactérias e protozoários. Era sabido que só havia uma empresa que fabricava bons aparelhos desse tipo, e ela ficava nos Estados Unidos. “Naquele tempo, porém, havia a malfadada reserva de mercado para esse tipo de produto, supostamente para forçar o desenvolvimento nacional”, lembra o pesquisador. “E como tudo no Brasil é isonômico, a reserva de mercado era também aplicada no caso daqueles que precisavam trabalhar na ponta para desenvolver tecnologia. Em outras palavras, ninguém podia importar nada, embora os fabricantes nacionais de agitadores fossem incompetentes.”

Apesar disso, Colli chegou a comprar um equipamento nacional. Ele conta o que aconteceu: “Coloquei as bactérias sobre o instrumento, ligado na velocidade mais baixa possível, e deixei na bancada. No dia seguinte, havia bactérias em todas as paredes e vidros quebrados pelo chão, porque o agitador foi acelerando à medida que o potenciômetro esquentava”. Depois disso, o cientista diz que ficou “matutando” durante um ano sobre o que fazer, até que, lendo o catálogo do equipamento americano, descobriu que ele tinha “um tal de low wattage element”.

Foi a brecha que Colli aproveitou para driblar a situação. “Esse low wattage element não constava do equipamento nacional”, explica. “Segundo a lei, se fosse provado que o aparelho brasileiro não era similar ao estrangeiro, podíamos importar. Bem, aí entrou o jeitinho: argumentei que o tal de low wattage element era simplesmente fundamental. Ainda não sei o que é isso, mas as autoridades permitiram a importação, e o equipamento funciona até hoje no laboratório, após 40 anos.” Apesar disso, todo esse processo atrasou o trabalho dele por dois ou três anos.

Custos altos

As dificuldades para importar não são o único obstáculo que a burocracia coloca no caminho dos pesquisadores brasileiros. Muitos deles também reclamam da Lei das Licitações (nº 8.666, de 21 de junho de 1993) e da aplicação de regras do serviço público à ciência, que tiram a flexibilidade necessária para a tomada de decisões, numa área em que as mudanças e o progresso são rápidos. Há ainda o problema do pagamento de compras feitas dentro do próprio país. Muitas vezes o cientista não tem o dinheiro à mão e precisa comprar tudo por meio de empenhos (ato jurídico pelo qual se cria para o Estado a obrigação de pagamento). “Por causa disso, as empresas fornecedoras colocam os preços na estratosfera, e ficamos reféns dessa situação”, queixa-se Tereza Araújo, professora do Departamento de Oceanografia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

O excessivo rigor da legislação que trata da coleta de material biológico na natureza, como microrganismos, plantas e animais, que poderiam gerar substâncias de interesse farmacológico, é outro obstáculo ao desenvolvimento da ciência brasileira. Com o suposto nobre propósito de combater a biopirataria e proteger a riqueza da biodiversidade do país, o governo editou a medida provisória nº 2.052, de 29 de junho de 2000, que estabeleceu as regras de acesso ao patrimônio genético, ao conhecimento tradicional associado a ele e à repartição dos benefícios resultantes de sua exploração.

Como diz um velho ditado, porém, de boas intenções o inferno está cheio, e essa legislação virou o pesadelo dos que se dedicam à bioprospecção da riqueza natural brasileira. As regras são tão complexas que tornam difícil obter autorização para coletar e estudar recursos genéticos. A exigência de várias licenças e a demora em consegui-las inviabilizam a pesquisa, o que acaba desestimulando o aproveitamento deles. Além disso, muitos cientistas reclamam que são vistos como biopiratas e criticam principalmente o Conselho de Gestão do Patrimônio Genético (CGEN), que avalia e autoriza projetos que exijam coleta de materiais.

Para muitos pesquisadores, quem fez a lei partiu do pressuposto errado de que a riqueza da biodiversidade brasileira é um recurso facilmente disponível, que está à mão, e que basta pegar uma folha de planta ou um microrganismo e sair faturando. A verdade, porém, é que antes de usufruir de benefícios é necessário muito trabalho duro, estudando e testando dezenas ou centenas de substâncias até que se encontre uma aproveitável. Depois, ainda é preciso transformá-la em produto, o que é tarefa para empresas.

O problema é que, por causa da legislação complexa e rigorosa, aquelas que poderiam atuar no desenvolvimento de produtos da biodiversidade e trazer riqueza ao país não querem mais saber disso. “A falta de visão de desenvolvimento estratégico de alguns ministérios é assombrosa e põe o governo na contramão do tempo e do processo da ciência e da tecnologia”, alerta Vanderlan Bolzani, professora do Instituto de Química do campus de Araraquara da Universidade Estadual Paulista (Unesp). “Em comparação, veja a China [que está aproveitando sua riqueza natural]. O Brasil, com sua enorme biodiversidade, tem um déficit tremendo na balança comercial, pois precisa importar plantas daquele país e da Índia para o setor farmacêutico, de higiene pessoal e outros.”

Multa milionária

Esse não é o único motivo de descontentamento de Vanderlan, que também é vice-diretora da Agência Unesp de Inovação. Entre 2005 e 2009, ela realizou estudos para o Programa de Pesquisas em Caracterização, Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade do Estado de São Paulo, conhecido como Projeto Biota Fapesp, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. Durante esse período, a cientista não fez nenhuma coleta de plantas, porque não obteve licença para isso. Mesmo assim, a Unesp recebeu quatro multas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), uma de R$ 5 milhões, outra de R$ 100 mil e mais duas de R$ 75 mil, o que dá um total de R$ 5,25 milhões.

Os motivos alegados pelo órgão para as autuações foram “remeter para o exterior amostra de componente do patrimônio genético sem autorização do órgão competente” e “acessar, sem autorização, componente do patrimônio genético para fins de bioprospecção”. Acontece que, segundo a Unesp informou por meio de uma nota de sua assessoria de imprensa, isso não ocorreu, e todas as exigências legais foram atendidas, o que inclui pedido de licença feito em 2005 ao CGEN para coletar espécies vegetais e fungos. De acordo com a universidade, o que houve foi um mal-entendido. O Ibama achou que os pesquisadores haviam enviado patrimônio genético para o exterior, quando na verdade se tratava de um depósito de patente por meio do Tratado de Cooperação em Matéria de Patentes (PCT, na sigla em inglês). A Unesp entrou com recurso administrativo contra as multas.

Uma das principais consequências desse excesso de burocracia é que a ciência brasileira fica emperrada, mais lenta e, por causa disso, perde competitividade em relação a países onde os entraves são menores. “Não conseguimos publicar artigos científicos na mesma velocidade deles”, explica o engenheiro agrônomo Luciano Andrade Moreira, do Centro de Pesquisas René Rachou (CPqRR), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em Minas Gerais. “Nosso trabalho atrasa, pois se precisamos mudar os experimentos e não dispomos dos reagentes à mão temos de esperar.” O embaraço alfandegário também torna os estudos brasileiros mais caros. Segundo o biólogo Carlos Menck, do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP), os cientistas que trabalham no país chegam a pagar três vezes mais pelos insumos que seus colegas americanos. “Como fazer pesquisa é um processo extremamente competitivo, é como começar um jogo de futebol com uma perna amarrada e perdendo de 3 a 0”, compara.

Mas isso não é tudo. Como se não bastassem os transtornos que têm de enfrentar, os pesquisadores ainda são responsabilizados por eles. Os órgãos públicos que respondem pela fiscalização da entrada de produtos científicos no país, como a Anvisa e a Receita Federal, afirmam que a culpa pelas dificuldades no desembaraço das importações é dos próprios cientistas. De acordo com o governo, eles desconhecem as regras de compras no exterior e não sabem preencher corretamente os formulários para realizar o procedimento. Além disso, também ignoram a legislação sanitária do país.

Segundo Solange Coelho, gerente de Inspeção de Produtos e Autorização de Empresas em Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados da Anvisa, as reclamações dos cientistas não procedem. “Talvez, por desconhecimento dos trâmites burocráticos do comércio exterior, seja mais fácil responsabilizar a Anvisa, que é o maior órgão anuente e o de maior visibilidade”, diz. “Temos de lembrar que a agência não pode se furtar ao cumprimento de sua missão, que é assegurar a promoção e a proteção da saúde da população.” Ela garante que os produtos importados só são bloqueados nos portos e aeroportos quando não são cumpridas as resoluções RDC 01 de 2008 ou RDC 81 de 2008, que tratam do assunto. “Em 98% dos casos, as liberações ocorrem em até 24 horas”, assegura.

Em teste

Foi diante desse quadro que Mercadante anunciou as novas medidas para agilizar as importações. Por enquanto, o sistema de desburocratização, chamado de CNPq Expresso, funcionará durante um período de teste apenas no Terminal de Cargas da Infraero em Guarulhos (SP), que concentra cerca de 60% das importações destinadas a pesquisa no Brasil. As caixas com material científico importado, identificadas por um selo adesivo, serão encaminhadas para uma baia especial do terminal, para facilitar a inspeção.

Apesar das boas intenções do governo, no entanto, as novas normas foram recebidas pela comunidade científica com um misto de ceticismo e esperança. Escaldados por fracassadas tentativas anteriores de resolver a situação, alguns pesquisadores acham que nada mudará. Outros têm a expectativa de que as medidas, se não solucionarem os problemas, pelo menos os amenizem. Os mais pessimistas lembram que em 2004 o governo criou o programa Importa Fácil, com o mesmo objetivo do novo sistema, mas ele nunca funcionou direito. “A burocracia é tanta que a gente desiste no meio do caminho”, diz o químico João Bosco Pesquero, chefe do Departamento de Biofísica da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “Isso ocorre também porque não temos ninguém, como secretárias, para nos ajudar na parte administrativa de nossos projetos.”

Carvalho, da USP, é outro dos que veem as novas regras com poucas esperanças. “O Brasil está cheio de medidas”, diz. “Se não mudar a cultura em relação à ciência, nada vai se alterar.” Ele conta que, após a incineração das raias que trouxe da Espanha, o processo para receber produtos semelhantes foi simplificado, mas mesmo assim teve material apreendido em aeroportos e devolvido ou simplesmente jogado fora. Vanderlan, apesar dos aborrecimentos que já enfrentou, é um pouco mais otimista. “Fiquei muito animada com as medidas”, diz. “Estou bastante confiante, pois conheço a competência e o envolvimento de Glaucius Oliva, presidente do CNPq, que tem uma vida de pesquisa e gestão que dispensa comentários.”

Seja como for, mesmo que funcionem, as novas regras anunciadas por Mercadante são insuficientes por si sós para livrar a ciência brasileira do excesso de burocracia. Na visão da comunidade científica, o Brasil precisa de leis que facilitem a vida do pesquisador e não que a atrapalhem. “Temos de valorizar esses profissionais, pois eles são instrumentos importantes para o avanço do país”, diz Pesquero. “Além disso, é necessário investir muito em ciência e tecnologia e diminuir a enorme distância que existe entre as empresas e a universidade.” Se isso for feito, Pesquero acredita que o Brasil estará mais bem posicionado no mundo em termos de desenvolvimento científico e tecnológico, o que deve se refletir diretamente em aumento de divisas, salários e empregos, assim como em melhores condições de vida para a população.

fonte:http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/a-burocracia-que-destroi-a-ciencia#more

O comportamento antiético nos artigos científicos

Por Rabuja

Tese da USP aponta para possibilidade de comportamento antiético na publicação de artigos científicos brasileiros

25/07/2011 - 16h46

Gilberto Costa
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Tese de doutorado da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP) alerta para a possibilidade de problemas de conduta ética na publicação de artigos científicos de pesquisadores brasileiros, tais como coautorias forjadas e citações de fontes não consultadas na bibliografia dos trabalhos acadêmicos.


O autor da tese, Jesusmar Ximenes Andrade, cita entre os problemas mais comuns a citação de mais livros e artigos na bibliografia além dos realmente usados, o que aumenta a credibilidade do estudo, e a coautoria, que aparece como favor trocado. Nesse último caso, os falsos parceiros assinam dois artigos em vez de um e, assim, aumentam sua produtividade, quesito que é avaliado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), no processo de classificação dos programas de pós-graduação. Ligada ao Ministério da Educação, a Capes é uma das agências de fomento à pesquisa científica e acadêmica do governo federal.

A suspeita de ocorrências de conduta antiética na produção de artigos científicos veio a partir da aplicação de 85 questionários, respondidos por participantes do Congresso USP de Controladoria e Contabilidade, realizado em 2009, em São Paulo. Segundo a pesquisa, a maioria das pessoas afirmou não conhecer nenhum caso de má conduta, mas elas acreditam que tais práticas seja comuns.

Andrade estranhou o resultado. “As pessoas conhecem pouco, mas acreditam que ocorrem [problemas antiéticos] mais do que acontecem? Eu presumi que quem estava respondendo sobre as suas crenças também estava respondendo sobre os seus próprios hábitos”, disse o autor da tese, que é professor adjunto da Universidade Federal do Piauí (UFPI). A tese foi defendida em abril, no Departamento de Contabilidade da FEA/USP.

Andrade destaca o fato de os resultados de sua pesquisa dizerem respeito à “má conduta na pesquisa das ciências contábeis”, mas avalia que “não encontraríamos resultados muito diferentes se fôssemos para um censo”, incluindo todos os campos científicos.

Para ele, o Brasil mantém o foco na quantidade, critério que fez o país ocupar o décimo terceiro lugar na produção científica internacional, e não se preocupa com a qualidade. “Por que o Brasil não tem um [Prêmio] Nobel?”, pergunta ao afirmar que “a quantidade que nós estamos buscando é infinitamente desproporcional à qualidade dos estudos que estamos produzindo”.

A busca por quantidade é almejada por todos os pesquisadores, de acordo com Andrade. “Seja para conseguir recursos ou para obter status dentro da academia.” Em sua opinião, “para buscar essa quantidade, esse volume, termina-se utilizando certos artifícios que, segundo foi observado, não são condutas livres de suspeita. São condutas impregnadas de comportamentos antiéticos”.

O autor da tese diz que a Capes dispõe de “métricas” de avaliação mais voltadas à qualidade do trabalho do pesquisador do que à quantidade de artigos gerados. “O sistema de avaliação chamado Qualis pontua os artigos conforme a revista científica de publicação”, lembrou.

A Agência Brasil procurou pela Capes desde a última sexta-feira (22), mas foi informada hoje (25), por e-mail, que o diretor de Avaliação, Livio Amaral, “precisa de uns dias para ler a tese”.

O professor de metodologia do Departamento de Sociologia da Universidade de Brasília (UnB), Marcelo Medeiros, não concorda com o conceito de que a busca por quantidade seja prejudicial. Segundo ele, a pressão da Capes por aumento da produtividade “é mínima”. Em sua opinião, “opor quantidade à qualidade não é correto”. “Nas ciências em geral, os melhores pesquisadores são também professores que têm bom nível de publicações. Publica muito quem pesquisa muito."

http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-07-25/tese-da-usp-aponta-pa...

fonte:http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/o-comportamento-antietico-nos-artigos-cientificos

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Teses - Julho 2011 III

LOPES, Izabela Gimenes. Comparação dos métodos de pirogênio in vivo descritos nas farmacopeias brasileira e europeia: interferência na interpretação dos resultados. Orientador: Cristiane Caldeira da Silva e Octavio Augusto França Presgrave. Rio de Janeiro: [s.n.], 2011. xiii, 46 f., il., tab. Trabalho de Conclusão de Curso(Especialização em Vigilância Sanitária)-Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde.

Livros - Julho 2011 - IV

Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (Brasil). Relatório final do ensaio de proficiência em microbiologia de alimentos alimentos: 1ªrodada: pesquisa de salmonella spp. em alimentos. Rio de Janeiro: INCQS, 2011. 20 f., graf., tab.


Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (Brasil). Relatório final do ensaio de proficiência para determinação de agrotóxicos em alimentos: 6ªrodada: matriz manga. Rio de Janeiro: INCQS, 2011. 22 f., graf., tab.


Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (Brasil). Ensaio de proficiência em produtos sujeitos ao Regime de Vigilância Sanitária (EP/INCQS): ensaio de proficiência para determinação de medicamentos veterinários em alimentos: rodada EP MVT 03/10. Rio de Janeiro: INCQS, 2011. 28 f.; tab.

Periódicos - Julho 2011 - IV

Cadernos de saúde pública, v.27, 2011. Suplemento 2.










Cutaneous and ocular toxicology, v.30, n.2, jun. 2011.









Food additives and contaminants, v.28, n.6, jun. 2011.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Bastidores dos testes de qualidade dos preservativos mostram que é grande a proteção à saúde do consumidor

RIO - Resistência à pressão e ao volume, verificação de orifícios, comprimento, largura, espessura. Esses são os principais ensaios pelos quais passam os preservativos antes de chegar às prateleiras das farmácias e, em seguida, às carteiras e bolsas dos consumidores, para garantir não só a qualidade do produto, mas a saúde de quem faz uso dele. Desde 1995 a camisinha tem certificação compulsória pelo Inmetro. De lá para cada, os índices de não conformidade - próximos de 100% no início da década de 90, antes da implantação do programa - vêm caindo de forma tão contundente que nos últimos seis meses chegaram a zero. Ou seja, não foi encontrado, em fiscalizações e testes, nada que pudesse colocar o usuário em risco.
- A certificação é uma evidência de que o preservativo é seguro. Nos últimos três anos, as falhas que encontramos nas fiscalizações e ensaios são relacionadas à falta de informações na rotulagem, e mesmo estas já foram regularizadas - afirma Marcelo Monteiro, gerente da Divisão de Fiscalização e Verificação da Conformidade do Inmetro.
VÍDEO: Veja como são feitos os testes
Para cada lote de preservativos fabricado ou importado pelo Brasil, são feitos 1.100 testes, segundo Janaína Dallas Fonseca da Silva, tecnologista e responsável técnica do laboratório onde são realizados os ensaios, no Instituto Nacional de Tecnologia (INT). São comercializadas, no país, 4.200 marcas de camisinhas certificadas, não só pelo INT, mas por outros laboratórios acreditados pelo Inmetro.
Os ensaios realizados nos preservativos apresentados nesta terceira reportagem da série sobre os bastidores do Inmetro garantem ao produto uma certificação de saúde.
Leia a íntegra desta reportagem na edição desta quarta-feira o Globo Digital (exclusivo para assinantes).


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/mat/2011/07/19/bastidores-dos-testes-de-qualidade-dos-preservativos-mostram-que-grande-protecao-saude-do-consumidor-924943110.asp#ixzz1Set20JrY
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Periódicos - Julho 2011 - III







Saúde em debate, v.35, n.89, abr./jun. 2011.








Cutaneous and ocular toxicology, v.30, n.1, mar. 2011.









European food research and technology, v.232, n.5, may 2011.








Journal of food science, v.76, n.5, jun./jul. 2011.








Rapid communications in mass spectrometry, v.25, n.12, jun. 2011.








Biotechniques, v.50, n.5, may 2011.








Food technology, v.65, n.6, jun. 2011.








Cosmetics and toiletries, v.126, n.6, jun. 2011.








Journal of separation science, v.34, n.10, may 2011

Livros - Julho 2011 - III

INTERNATIONAL SCHOOL ON PRODUCTION OF BIOPHARMACEUTICALS IN ANIMAL CELL CULTURES, 2, 10-21 jul. 2006, Rio de Janeiro. Proceedings. Rio de Janeiro: COPPE/UFRJ, 2006. 1 v.

CURSO DE BOAS PRATICAS DE FABRICACAO DE PRODUTOS FARMACEUTICOS - GMP, 22 maio - 08 jun. 2000, Rio de Janeiro. [Anais]. Rio de Janeiro: CEPUERJ, 2000. 175 p.









Organização Internacional de Normalização. Water quality - Detection and enumeration of coliform organisms, thermotolerant coliform organisms and presumptive Escherichia coli: part 2: Multiple tube (most probable number) method. Switzerland: ISO, 1990. 9 p. il.









Organização Internacional de Normalização. Water quality - determination of electrical conductivity . Switzerland: ISO, 1985. 6 p. tab.

Teses - Julho 2011 II









DIAS, Mariana Tavares. Caracterização genotípica e avaliacão da susceptibilidade antimicrobiana de cepas patogênicas de Escherichia coli isoladas de queijo Minas Frescal. Orientador: Victor Augustus Marin e Ivano Raffaele Victorio de Filippis Capasso. Rio de Janeiro: [s.n.], 2011. xvi, 101 f p. tab. ; fig. Tese(Doutorado em Vigilância Sanitária)-Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde.










COSTA, Catia Inês. Estratégia metodológica para avaliação da potência in vitro das vacinas contra vírus da hepatite B utilizada no Programa Nacional de Imunizações - PNI - Brasil. Orientador: Márcia Terezinha Baroni de Moraes e Souza e Isabella Fernandes Delgado. Rio de Janeiro: [s.n.], 2009. xvii, 112 f p. il.; tab. Tese(Doutorado em Vigilância Sanitária)-Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

SBPC - Twitter e Facebook podem ser usados para prever epdemia de dengue

O desenvolvimento do primeiro medicamento para tratar da dengue e um projeto para prever epideminas por meio de mídias sociais, como o Twitter e o Facebook, foram duas das novidades apresentadas nesta quinta-feira, 14/07, na 63ª Reunião da Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que está sendo realizada até amanhã, em Goiânia. Elas foram anunciadas pelo médico e pesquisador Mauro Martins Teixeira, em sua conferência Dengue - Desafios e direções. Como tem respondido a ciência brasileira?.


De acordo com ele, a dengue é um enorme problema brasileiro e mundial e está em crescimento. "Há mosquitos, infecção, doença e mortes demais", disse. "E não é por falta de conhecimento da população sobre como evitar a proliferação da doença. Qualquer criança sabe que se deve fazer para acabar com os criatórios de mosquitos, como tampar caixas d água e não deixar vasos e pneus com água parada, por exemplo. Mas esse conhecimento não se transforma em mudança de atitude." Além disso, não há tratamento nem vacina para a doença.


Outro caminho para controlar ou tratar a dengue são as pesquisas científicas, que podem levar ao desenvolvimento de novas drogas ou terapias. Nesse sentido, existe um esforço de agências de fomento, ONGs e cientistas na tentativa de resolver os problemas. Um exemplo é a própria equipe de Teixeira, no Departamento de Bioquímica e Imunologia, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e no Instituto Nacional de Ciência de Tecnologia (INCT) em Dengue, do qual ele é o coordenador.


Um dos trabalhos foi inspirado num artigo publicado na revista científica Nature, em fevereiro de 2009, que mostrava que havia uma correlação quase exata entre a epidemia de gripe e as buscas feita por informações sobre doença no Google duas semanas antes da sua eclosão. Surgiu assim, há cerca de sete meses, o projeto Vigilância de dengue baseado em um modelo computacional de análise espaço-temporal e pessoal pelo Twitter, desenvolvido em conjunto pelo INCT em dengue e o INCT para a WEB (InWEB). "Partimos da hipotese de que a epidemia de dengue é refletida nas redes sociais e isto pode ser avaliado em quatro dimensões", explicou Teixeira. "Volume, localização, tempo, percepção pessoal."


Em outras palavras, quando há uma epidemia de dengue - ou outra doença - isso se reflete nas mensagens e comentários postados em sites de relacionamento, como o Twitter e o Facebook e isso pode ser monitorado. Foi o que os pesquisadores fizeram, com a ajuda ajuda do InWEB. "Constamos que há uma forte associação entre dados oficiais de relato de dengue e o aparecimento de tweets (mensagens no Twitter) ao mesmo tempo e nas regiões da epidemia", disse. "Agora queremos ver se é possível detectá-la antes de sua constatação pelos dados oficiais, que levam até seis para serem divulgados."


Segundo Teixeiras, as informações colhidas nas redes sociais podem ser úteis para predizer o risco de epidemia de casos de dengue em determinada localidade; planejar medidas de comunicação e mobilização por meio da percepção das pessoas (grande volume de dados) nas redes sociais; e acompanhar o impacto e avaliar a eficácia dessas medidas. "Uma das vantagens é que isso pode ser feito com baixo custo", acrescentou.


O desenvolvimento de um medicamento para tratar a dengue é outra linha de ação da equipe de Teixeira. Para isso, eles estão usando um fármaco, na verdade uma molécula chamada UK-74,505 ou modipafant, desenvolvida e testada por um grande laboratório na década de 80 para tratar da asma. Ela não chegou a ser transformada em medicamento. Agora, Teixeira a patenteou para uso clínico em seres humanos. Testes preliminares mostraram que o fármaco melhora o prognóstico clínico decorrente da infecção pelo vírus da dengue.

Fonte:http://sbpcnet.org.br/site/noticias/mostra.php?id=1539

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Food Chemicals Codex: Evolução dos Métodos Analíticos e a Prevenção da Adulteração de Ingredientes para Alimentos.

Objetivos

Apresentar aos participantes o Food Chemicals Codex, um compêndio de padrões analíticos de qualidade para ingredientes alimentícios. Sua abrangência e impacto na qualidade e segurança de alimentos. Seu processo de revisão e constante atualização. A interação com o usuário.
Abordagem de estratégias para garantir a autenticidade, identidade, e pureza dos ingredientes alimentícios.

A quem se destina

Graduandos, pós-graduandos, e professores dos cursos de engenharia de alimentos, tecnologia de alimentos, nutrição, ciência de alimentos e farmácia.
Profissionais atuantes na área de alimentos, ingredientes e suplementos dietéticos, profissionais envolvidos no registro de novos produtos ou ingredientes junto aos órgãos reguladores.


Agenda

1- Introduções - 5 min.

2- Qualidade e segurança de alimentos: O papel da US Pharmacopeia – Introdução à US Pharmacopeia e ao FCC (Food Chemicals Codex).40 min.

3 -Discussão - 10 min

4 -Adulteração com motivação econômica, e os Padrões de Qualidade Compendiais.40 min

5 -Discussão - 10 min

Intervalo - 10 min

6 -Situação das atividades compendiais para ingredientes alimentícios - O papel do FCC.40 min

7 -Discussão - 10 min

8 -Iniciativas atuais contra a adulteração com motivação econômica: 40 min
o Leite desnatado;
o Corantes naturais.
Oportunidades futuras.

9 -Observações finais - 5 min

Ministrantes:

James C. Griffiths, Ph.D., D.A.B.T.
Vice President, Food and Dietary Supplement Standards - US Pharmacopeia


Encarregado das publicações relacionadas a excipientes, ingredientes alimentícios e suplementos dietéticos. Antes de ingressar na USP, Dr. Griffiths foi toxicologista sênior e diretor de toxicologia e desenvolvimento de negócios, na empresa de consultoria Burdock Group – Vero Beach, FL – EUA. Dr. Griffiths possui doutorado em toxicologia pela Rutgers University e pela University of Medicine and Dentistry of New Jersey, além de pós-doutorado em química fisiológica pela Heinrich Heine University, em Düsseldorf, Alemanha.
Possui mais de 30 anos de experiência em assuntos regulatórios junto ao US FDA Center for Food Safety and Applied Nutrition, em associações de comércio (Distilled Spirits Council of the US e Flavor and Extract Manufacturers Association), além de empresas de produtos de consumo (International Specialty Products and Avon Products). Atua como professor adjunto na J.S.S. University e na diretoria editorial do Journal of Excipients and Food Chemicals. Dr. Griffiths é diplomata da American Board of Toxicology, associado da Society of Biology, membro das instituições: Society of Toxicological Pathology, Society of Regulatory Toxicology and Pharmacology, American College of Toxicology, e Institute of Food Technologists. Dr. Griffiths é membro da Society of Toxicology desde 1980 e muito ativo na Seção de Segurança de Alimentos (FS3), servindo como Tesoureiro-Secretário (1995-1997), Conselheiro (2008-2010), e Presidente eleito (2010-).

Markus Lipp PhD
Director Food Ingredients - US Pharmacopeia


Dr. Markus Lipp atua como Diretor de Padrões para Alimentos na U.S. Pharmacopeia (USP), autoridade oficial no estabelecimento de padrões públicos para medicamentos e outros produtos para a saúde, sejam eles produzidos ou comercializados nos Estados Unidos. A USP também é responsável por estabelecer padrões para ingredientes alimentícios e suplementos dietéticos. Em sua função, Dr. Lipp é responsável pelo compêndio Food Chemicals Codex.
Anteriormente, atuou como Diretor de Pesquisa Científica na International Bottled Water Association, e como Líder Global em pesquisas sobre Métodos e Materiais de Referência para a Detecção de Organismos Geneticamente Modificados, na matriz da Monsanto, em St. Louis, MO - EUA. Sua vasta experiência inclui também atuações nas instalações de pesquisa da Unilever na Holanda, e nas instalações da Joint Research Center of the European Commission na Itália. Em ambas assumiu posições relacionadas à garantia da autenticidade e segurança de alimentos, incluindo a presença de organismos geneticamente modificados. Dr. Lipp possui Ph.D. em química analítica pela Universidade de Karlsruhe, Alemanha.

* Haverá Tradução Simultânea.

Locais – Datas – Horários

Local: Universidade Estadual Paulista - FCF - UNESP
Data: 08 de Agosto de 2011
Horário: 13h30 - 17h00
Endereço: Faculdade de Ciências Farmacêuticas
Rodovia Araraquara-Jaú, km 1 - CEP: 14801-902 - Araraquara - SP
Auditório 109 – Departamento de Alimentos e Nutrição
FCF - Campus Universitário


Local: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUC-RS
Data: 11 de Agosto de 2011
Horário: 14h00 – 17h30
Endereço: Av. Ipiranga, 6681 – Prédio 40 – CEP: 90619-900 – Porto Alegre – RS
Auditório do Prédio 40


Local: Universidade de São Paulo - FCF - USP
Data: 12 de Agosto de 2011
Horário: 08h30 - 12h00
Endereço: Cidade Universitária - Faculdade de Ciências Farmacêuticas
Av. Prof. Lineu Prestes, 580 Butantã - São Paulo - SP
Auditório Verde - Bloco 13 A.


Local: Universidade Estadual de Campinas - FEA - UNICAMP
Data: 16 de Agosto de 2011
Horário: 08h30 - 12h00
Endereço: Faculdade de Engenharia de Alimentos - FEA
Rua Monteiro Lobato, 80 - Salão Nobre da FEA - Prédio da Administração da FEA
3º Piso - UNICAMP


Informações e Inscrições

Inscrições
Favor preencher a ficha de inscrição anexa e encaminhá-la para uspbrazil@usp.org

Informações sobre Inscrições com Adriana.
E-mail: uspbrazil@usp.org
Telefone: (11) 3245-6400

Informações Técnicas com Nelson dos Santos Jr.
E-mail: nds@usp.org

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Livros - Julho 2011 - II








DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 24. ed. São Paulo: Atlas, 2011. 876 p. ISBN 9788522461844. Inclui bibliografia e índice.








GASPARINI, Diogenes. Direito administrativo. Atualização: Fabrício Motta. 16. ed. atual. São Paulo: Saraiva, 2011. 1166 p. ISBN 9788502110229. Inclui bibliografia e índice.








MEIRELLES, Hely Lopes et al. Direito administrativo brasileiro. 37. ed. atual. São Paulo: Malheiros, 2011. 894 p. ISBN 9788539200610. Inclui bibliografia e índice.








CARVALHO FILHO, José dos dos Santos. Manual de direito administrativo. 24. ed. rev. ampl. atual. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2007. 1056 p. ISBN 9788537500224. Inclui bibliografia e índice.o











NELSON, David L.; COX, Michael M. Lehninger principles os biochemistry. 5. ed. New York: W. H. Freeman and Company, 1975. 1158 p. il. ISBN 9781429208925. Inclui bibliografia.










ABBAS, Abul K.; LICHTMAN, Andrew H.; PILLAI, Shiv. Imunologia celular e molecular. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 564 p. il.; tab. ISBN 9788535222449. Inclui bibliografia; Título original: Cellular and molecular immunology.









BROWN, Terence A. Genética: um enfoque molecular. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. 336 p. il. ISBN 9788527705219. Inclui bibliografia e índice.










GRIFFITHS, Anthony J. F. et al. Introdução à genética. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 712 p. ISBN 9788527714976. Inclui bibliografia e índice.











Microbiologia. Editores: Luiz Rachid Trabulsi, Flávio Alterthum. 5. ed. São Paulo: Atheneu, 2008. 760 p. il. ISBN 9788573799811. Inclui bibliografia.








Doenças infecciosas: diagnóstico molecular. Organizadoras: Maria Lucia Rossetti, Cláudia Maria Dornelles da Silva, Jaqueline Josi Samá Rodrigues. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 219 p. ISBN 8527710838.Doenças Infecciosas - Diagnóstico Molecular





MOUNT, David W. Bioinformatics: sequence and genome analysis. 2. ed. New York: Cold Spring Harbor Laboratory Press, 2004. 692 p. ISBN 0879697121.

Periódicos - Julho 2011 - II










Journal of Food Science, v.76, n.4, Maio 2011










Revista Higiene Alimentar, v.25, n.194/195, março/abril 2011

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Não caia nos golpes da engenharia social

Você já ouviu falar no termo engenharia social? Não se trata de um novo curso técnico ou de graduação, mas, sim, da arte de manipular e enganar pessoas. É algo muito utilizado por crackers e outros criminosos virtuais em ataques para roubos de dados de empresas e usuários. Trata-se de um risco constante para quem não está atento aos perigos da rede.

Há algumas semanas, escrevi a reportagem “Quebra de segredo de tokens não deve alarmar usuários”, que explicou uma falha de segurança ocorrida na empresa americana Lockheed Martin – importante fornecedora de equipamento bélico para o governo dos Estados Unidos. O ataque, considerado de alto nível, utilizou dados de um token da companhia RSA Security adquiridos junto a um funcionário da fabricante de armamentos.

Para executar uma ação tão sofisticada, é necessário obter informações de segurança dos funcionários, como nome de usuários utilizado para acessar o sistema, senha e quaisquer outros recursos usados para a conexão. Esses dados podem ser adquiridos a partir de um e-mail com um anexo contaminado ou mesmo de um site na web responsável por instalar programas que monitoram o comportamento da máquina do usuário. Em alguns casos, até mesmo o telefone serve como arma para roubar esses dados.

Empresas sérias, como a Lockeheed Martin, costumam treinar seus funcionários para que eles evitem esse tipo de armadilha. Mas nem sempre as recomendações são seguidas, o que pode terminar no vazamento de informações.

Confira as orientações para evitar os riscos da engenharia social em casa ou no trabalho:

1. Zele por suas senhas pessoais, nomes de usuários e números de acesso. Qualquer sucesso na conquista desses itens pode agir como um motivador para os criminosos, que podem continuar no seu encalço à procura de mais informações

2. Evite discutir projetos do trabalho em ambientes informais. Nunca se sabe quem pode estar ouvindo ou mesmo se seus colegas são capazes de manter segredo. Não arrisque

3. Cuidado ao telefone. O hacker Kevin Mitnick ficou famoso nos anos 80 por aplicar golpes via telefone. Hoje, é fácil se passar por um profissional de suporte de uma empresa para pegar informações com funcionários. Muitos chegam a pedir senhas via telefone alegando os mais diversos motivos. Cuidado

4. A internet também é perigosa. Embora e-mails normais com tentativas de roubo de senha sejam facilmente descartados, algumas ameaças bem elaboradas podem passar desapercebidas. Tome cuidado ao abrir apresentações e relatórios. Confira sempre o e-mail de procedência. Algumas vezes, o nome da suposta pessoa que enviou pode estar correto, mas o endereço, não.

5. Esta virou até piada entre os administradores de sistema: nunca deixe notações contendo suas senhas na mesa de trabalho. Muita gente chega ao ponto de colar o código de acesso da própria máquina no monitor

fonte:http://veja.abril.com.br/blog/tech/seguranca/nao-caia-nos-golpes-da-engenharia-social/

Periódicos - Julho 2011

Cadernos de saúde pública, v.27, n.6 junho 2011











Pro teste,v.10, n.104, jul. 2011










Radis comunicação em saúde, n.107 jul. 2011












Rapid communications in mass spectrometry , v.25, n.10 May 2011












Systematic and applied microbiology, v.34, n.5, jul. 2011

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Metrologia 2011 - Metrologia como Fator de Qualidade, Inovação e Competitividade

Um multi-evento global compreendendo uma exposição internacional de equipamentos de medição e quatro congressos internacionais simultâneos em diferentes áreas da metrologia, que provavelmente será o maior evento de metrologia já realizado no Brasil.

Informações

Falsidade Acadêmica

Professores de Direito são acusados de falsificação de diplomas de mestrado e doutorado

RIO - Professores de Direito vivem de ensinar o que a legislação do país considera certo ou errado e de fazer entender, nos casos adequados, como os infratores devem ser punidos. Dois desses professores, que atuavam até o início de junho na Faculdade Paraíso (FAP), em São Gonçalo, se veem agora num papel inverso, como alvos da lei. Depois de denúncias que apontam a falsificação de seus diplomas de mestrado e doutorado em Direito, Francis Wagner de Queiroz Ribeiro e Tathiana Lisboa Ribeiro enfrentarão um inquérito policial, instaurado a pedido do procurador da República José Maurício Gonçalves. A Faculdade Paraíso foi uma das três que recebeu nota zero no exame da Ordem dos Advogados do Brasil.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), ligado ao Ministério da Educação (MEC), também encaminhou a denúncia à Polícia Federal para apuração do delito de falsidade ideológica. Os dois professores são avaliadores do Inep para autorizar, reconhecer e avaliar cursos de Direito em todo o país e, para tal, precisam ter, ao menos, o título de mestre, o que deve ser comprovado com diploma na candidatura à função.

De acordo com colegas da FAP, os dois mantêm um relacionamento. Antes do pedido de demissão deles em 16 de junho, o site da faculdade apresentava Francis Wagner como mestre em Ciências Criminais pela Universidade Candido Mendes (UCAM). Apesar de ele já ter sido excluído da lista do corpo docente no site da FAP, ainda é possível achar online uma página da faculdade com essa informação. A UCAM nega que ele tenha sido aluno do curso.

O título constava ainda no currículo Lattes apresentado pelo professor à FAP para sua contratação, em 2008. O mesmo mestrado, pela UCAM, integrava o currículo apresentado por Tathiana, que também não é reconhecida como ex-aluna do curso pela UCAM. Os dois informavam ter tido Luis Eduardo Pimenta como orientador do mestrado, cursado no mesmo período, entre 2006 e 2009. Mas Pimenta não figura na lista de professores do mestrado em Direito da Candido Mendes de 2007.

Site da Faculdade Paraíso mostra a suposta titulação de mestre do professor Francis WagnerSegundo o advogado da FAP, Sérgio Villaça, as cópias dos currículos dos dois estão na instituição. Já as cópias autenticada dos diplomas de mestrado, também entregues na contratação dos professores, desapareceram, informou a diretora acadêmica da Paraíso, Célia Regina da Costa. A titulação de doutores, pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), nunca teria sido apresentada.

- Em 2010, o professor Francis Wagner me disse que eles tinham terminado o doutorado à distância, mas nunca vi os diplomas. Sobre o sumiço dos certificados de mestre, a hipótese é que ele tenha retirado essas cópias do arquivo. O Francis era coordenador do curso de Direito, um cargo de confiança, e, por isso, tinha acesso a documentos - diz Célia. - Pedimos uma confirmação às duas instituições sobre esses títulos, mas ainda não se pronunciaram.

Outro professor da FAP, porém, relatou ao GLOBO ter tido resposta rápida tanto da UCAM quanto da UFPE. As duas instituições negaram ter tido os dois como alunos. Professores da FAP buscaram explicações sobre os títulos depois que um email anônimo correu a faculdade, falando que os diplomas de Ribeiro e Tathiana eram falsos.

- Nós nos sentimos enganados. Existe um colegiado na faculdade que ratifica as informações passadas ao MEC. Em 2010, o MEC foi a Paraíso para fazer o reconhecimento do curso, iniciado em 2007. Houve uma avaliação do nosso corpo docente e a titulação desses professores, como dos demais, foi informada e obtivemos a nota máxima. Isso me colocava como fraudador também. Busquei os currículos dos dois na plataforma Lattes e constatei que retiraram gradualmente os títulos. Guardei cópias de todas as versões. A Tathiana mais tarde excluiu seu currículo. Fiz contato com a Candido Mendes e a UFPE, que informaram que eles não foram alunos - relata um professor da FAP, que pediu para não ser identificado.

O GLOBO também obteve esse retorno das instituições. A mesma resposta foi passada ao coordenador do curso de graduação em Direito da PUC-SP, Roberto Baptista Dias. O curso foi avaliado em maio com uma nota 3, numa escala que vai de 1 a 5, por uma comissão do MEC coordenada por Francis Wagner. Dias informou que a PUC-SP já se preparava para entrar com um recurso pedindo nova avaliação, quando soube da denúncia envolvendo Francis Wagner:

- Com a confirmação de que ele não é mestre, vamos pedir a anulação da avaliação. Sempre tivemos conceito 5. Só recebemos uma nota 4 até hoje. O conceito do curso vem do resultado do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), mas, em 2010, os alunos boicotaram o exame, o que foi avisado por eles. Com isso, a nota foi 3. Explicamos ao MEC e pedimos visita para nova avaliação. Aí, veio a comissão presidida pelo Francis, que deu nota 3.

Segundo o Inep, se a acusação contra Francis Wagner e Tathiana Lisboa for confirmada, as avaliações realizadas por eles serão anuladas e refeitas. E seus nomes, excluídos do banco de avaliadores.

Outra possível falha do Inep na escolha dos dois professores para a função de avaliadores está no artigo 17C da portaria do MEC de número 40, de 2007, que normatiza o banco de avaliadores. O artigo prevê que o candidato a avaliador comprove exercício da docência, em nível superior, de pelo menos três anos. Como consta no currículo de Francis Wagner, ainda disponível na plataforma Lattes, na internet, seu único vínculo como professor foi com a Faculdade Paraíso, onde informa ter entrado em 2008. Sua nomeação pelo MEC como avaliador, contudo, é de 5 de outubro de 2010.

Procurados pelo GLOBO para comentar o caso, Francis Wagner e Tathiana não retornaram às ligações. Em um email aos colegas da FAP, Tathiana afirma ter apresentado sua titulação à administração da faculdade, que nega a alegação. Em comunicado, a administração informou que, quando receber as respostas da UCAM e da UFPE, tomará as medidas necessárias e pede que, diante das repetidas afirmações dos professores de que são vítimas de difamação e calúnia, todos respeitem a presunção de inocência deles.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/07/06/professores-de-direito-sao-acusados-de-falsificacao-de-diplomas-de-mestrado-doutorado-924848099.asp#ixzz1RKgTqy1T
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Fonte: http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/07/06/professores-de-direito-sao-acusados-de-falsificacao-de-diplomas-de-mestrado-doutorado-924848099.asp#ixzz1RKfnKGk4

Sociedade em Rede: O homem na Era das novas mídias - Parte I

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Livros - Julho 2011









Instituto Adolfo Lutz. Normas analíticas do Instituto Adolfo Lutz. Coordenação: A.B. Walkyria H. Lara, Germínio Nazário, Maria Elisa Wohlers de Almeida, Waldomiro Pregnolatto. 2. ed. São Paulo: IAL, 1976. v. 1. 371 p. il.

Notas de conteúdo:
# v.1 - Métodos químicos e físicos para análise de alimentos









LONG, J. S.; ANDERSON, H. V. Chemical calculations. 4. ed. New York: McGraw Hill, 1940. 266 p. il. (International Chemical Series). Inclui índice.









Compêndio da legislação sanitária de dispositivos médicos: versão 3.4. Brasília, D.F: Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, 2011. 376 p. Produto desenvolvido no âmbito do Acordo de Cooperação 006/2010 - ABDI - Anvisa-Sebrae. Texto completo









Organização Internacional de Normalização. Single-use medical examination gloves: part 2: specification for gloves made from poly(vinyl chloride). Geneve: ISO, 2006. 10 p.

domingo, 3 de julho de 2011

Blog como ferramenta para divulgação científica: resposta ao autor Nepomuceno*

O futuro da Ciência da Informação vem sendo alvo de questionamentos já há alguns anos, principalmente com o surgimento da internet e recentemente com o novo modelo de produção, acesso, uso e compartilhamento da informação por meio das redes colaborativas. O mundo converge para a criação de novos recursos que possibilitem o compartilhamento de informação. Nesse contexto, o blog é um desses exemplos, pois vem sendo utilizado de forma crescente como ferramenta de colaboração também no meio acadêmico, onde o autor tem liberdade para apresentar e discutir temas de seu interesse e de seus pares, entre outras funcionalidades.
O modelo de produção científica predominante atualmente limita a divulgação de pesquisas e até mesmo cria barreiras para a sua publicação. Todavia, não é possível aos pesquisadores colarem-se a margem desse modelo, uma vez que seu reconhecimento acadêmico e institucional depende das publicações. Paralelo ao modelo vigente, o uso de novas formas de divulgação científica e interação com pares podem ser muito vantajosas em dado momento. Por meio dos blogs pessoais e também temáticos, pesquisadores têm divulgado seus textos em forma de posts para verificar o impacto que os mesmos causam entre seus seguidores, bem como interagir com seus pares para aperfeiçoar seus estudos.
Tomados por essa vontade de compartilhar e buscar reconhecer novos pontos de vista, críticas e sugestões, alguns pesquisadores renomados da área de ciência da informação também utilizem o blog como ferramenta de compartilhamento de informação relativa à sua área de estudo. Os textos e opiniões de pesquisadores como Aldo Barreto, Hélio Kuramoto e Carlos Nepomuceno, por exemplo, podem ser acessados facilmente por meio de seus blogs. Os autores mantêm diálogo aberto com seus leitores e partindo de seus posts, eles constroem o conhecimento junto com os seguidores que interagem deixando seus comentários.
Os mesmos motivos que vêm sendo discutidos até aqui para a escrita em um blog, também levaram a autora deste a criar o seu próprio no início de sua formação acadêmica. Esse instrumento é por ela entendido como uma ferramenta que vem auxiliando no seu crescimento acadêmico e profissional, uma vez que compartilha no blog suas opiniões, busca respostas aos questionamentos que se apresentam no seu dia-a-dia e tenta construir novos conhecimentos. Um pesquisador iniciante encontra muitas dificuldades para publicar seus textos em um periódico renomado, com tantas facilidades proporcionadas pelas tecnologias da informação e comunicação, a busca por alternativas que possam promovê-lo no meio acadêmico são válidas e mostram resultados quando bem gerenciadas.
A vinculação dos conceitos e da aplicação do estudo em CI à essa ferramenta colaborativa é indispensável, já que tratamos de informação e conteúdo valioso para o meio acadêmico. Avaliação de relevância, qualidade, arquitetura de informação e também das metrias fazem parte da área de CI e são indispensáveis quando se busca apresentar um trabalho que venha a ser reconhecida por suas características e contribuições dentro de sua rede social.
Frente às questões apresentadas e com todas as transformações proporcionadas pela Internet e recentemente pela Web 2.0, entende-se que a Ciência da informação não desaparece, mas, se transforma. O foco passa da informação em suporte físico também para a informação em suporte eletrônico, mais do que isso, surgem novos conceitos, novas formas de fazer ciência e diferentes perspectivas para ela, tão jovem e indispensável em um mundo onde seu objeto de estudo, a informação, é recurso essencial nos diversos setores da sociedade.

REFERÊNCIAS
BARRETO, Aldo de Albuquerque. Sensação e percepção na relação informação e conhecimento. DataGramaZero: revista de ciência da informação, v.10, n.4, ago. 2009. Disponível em: http://www.dgz.org.br/ago09/F_I_art.htm Acesso em: 22 set.2009
BORKO, H. Information science: what is it? American documentarion, v.19, n.1, p.3-5, jan. 1968.
HANE, Paula. Review of the Year 2008 and Trends Watch—Part 1. Information today, 5 jan. 2009. Disponível em:
http://newsbreaks.infotoday.com/Spotlight/Review-of-the-Year--and-Trends-WatchPart--52127.asp# Acesso em 11 ago. 2009.
HANE, Paula. Review of the Year 2008 and Trends Watch—Part 2. Information today, 8 jan. 2009. Disponível em:
http://newsbreaks.infotoday.com/Spotlight/Review-of-the-Year--and-Trends-WatchPart--52173.asp#top Acesso em 11 ago. 2009.
NEPOMUCENO, Carlos. A ciência da informação resistirá à internet? : reflexões soltas de um aluno de doutorado. DataGramaZero: revista de ciência da informação, v.8, n.4, ago. 2007. Disponível em: http://dgz.org.br/ago07/Ind_com.htm Acesso em 19 jun. 2009.
______. As plataformas do conhecimento. DataGramaZero: revista de ciência da informação, v.8, n.5, out. 2007. Disponível em: http://www.dgz.org.br/dez07/Art_05.htm Acesso em 20 set. 2009.
* Short paper apresentado à disciplina Perspectivas em Ciência da Informação do Programa de Pós-Graduação em Ciência, Gestão e Tecnologia da Informação da Universidade Federal do Paraná (UFPR)

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Teses/Dissertações - Julho 2011

WARNKEN, Márcia Barbosa . Cronobacter spp: do isolamento à pesquisa de marcadores de virulência. Orientador: Ana Cristina Martins A. Nogueira e Maria Teresa Destro. Rio de Janeiro: [s.n.], 2010. xvii, 140 f p. il. ; tab. ; fig. Tese(Doutorado em Vigilância Sanitária)-Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde. Possui cópia em CD-ROM.Texto completo

MEDEIROS, Valéria de Mello. Isolamento e identificação fenotípica e molecular das espécies termofílicas de Campylobacter a partir de frango resfriado. Orientadora: Maysa Beatriz Mandetta Clementino. Rio de Janeiro: [s.n.], 2011. xv, 78 f p. il. ; tab. Dissertação(Mestrado em Vigilância Sanitária)-Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde. Possui cópia em CD-ROM.Texto completo

SABAGH, Bruna Peres. Estudo comparativo entre o enriquecimento ADC e o soro fetal bovino com glicose em meios de cultura empregados no ensaio da avaliação da atividade micobactericida de desinfetantes. Orientadores: Maria Helena Simões Villas Bôas; Rafael Silva Duarte; Neide Hiromi Tokumaru Miyazaki. Rio de Janeiro: [s.n.], 2011. 132 f p. il. ; tab. Dissertação(Mestrado em Vigilância Sanitária)-Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde. Possui cópia em CD-ROM.Texto completo

Livros - Junho 2011 - III







WINTON, Andrew L.; WINTON, Kate Barber. The analysis of foods. New York: J. Wiley, 1945. 999 p. il. Inclui bibliografia.







ALLEN, Paul W. Industrial fermentations. New York: Chemical Catalog Company, 1926. 424 p. il. Inclui Índice.









Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Manual de tecnovigilância: abordagens de vigilância sanitária de produtos para a saúde comercializados no Brasil. Brasília: Ministério da Saúde, 2010. 629 p. (A. Normas e Manuais Técnicos). ISBN 9788533416680.









Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Manual de pré-qualificação de artigos médico-hospitalares: estratégia de vigilância sanitária de prevenção. Brasília: Ministério da Saúde, 2010. 234 p. (A. Normas e Manuais Técnicos). ISBN 9788533416796.









Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Brasil). Cartilha de proteção respiratória contra agentes biológicos para trabalhadores de saúde. Brasília: ANVISA, 2009. 95 p. ISBN 9788588233362.

Periódicos - Junho 2011 - III








Ciência & saúde coletiva, v.16, n.4, abr. 2011.








Journal of food protection, v.74, n.5, 2001.








Banas qualidade, ano XX, n.226, mar. 2011.








Banas qualidade, ano XX, n.227, abr. 2011.








Banas qualidade, ano XX, n.228, maio 2011.








Food microbiology, v.28, n.4, jun. 2011.








Food microbiology, v.28, n.5, aug. 2011.








Food research international, v.44, n.4, may 2011.








LWT: food science and technology, v.44, n.4, may 2011.








food science and technology, v.44, n.7, sep. 2011.LWT:








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