segunda-feira, 13 de setembro de 2010

sábado, 3 de julho de 2010

A burocracia nas compras científicas

Enviado por luisnassif, sab, 03/07/2010 - 09:51
Nos diversos Brasilianas.org gravados sobre inovação, universidade, ciência, a unanimidade absoluta é acerca da burocracia para a importação de equipamentos e produtos científicos.

No caso da genoma, por exemplo, há determinada substância que constam da prateleira dos laboratórios de pesquisa norte-americanos, levam dois dias para chegar aos laboratórios chilenos e setenta dias para os brasileiros. Se quebra uma ampola, a pesquisa é paralisada por até 140 dias.

Uma das propostas centrais será a de constituição de um grupo interministerial (Receita, BC, MCT, CNPq, universidades, institutos) visando desburocratizar a área.

Da Folha

Nova regra dificulta ainda mais importação científica CNPq quer que universidades cuidem do processo, mas falta estrutura

Cientistas dizem que eles mesmos terão de cuidar da burocracia, que inclui até pagar despachante aduaneiro

SABINE RIGHETTI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O programa de importação do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), chamado Importa Fácil, está dificultando a vida de quem precisa de material de fora do país para fazer pesquisa, argumentam cientistas.

O programa existe desde 2004, mas agora o CNPq começou a transferir às universidades e institutos de pesquisa a responsabilidade pelo processo de importação.

O problema é que as universidades não têm estrutura para fazer isso. Resultado: a burocracia acaba nas costas do próprio cientista, que precisa cuidar até do pagamento do despachante aduaneiro - cuja conta pode representar até um terço do valor do material importado.

"Pode-se ter atrasos de seis meses na pesquisa. Nos EUA e Europa, o suprimento de novos insumos leva um ou dois dias", afirma Jorge Kalil, imunologista da USP.

Kalil teve recentemente um pedido de importação devolvido pelo CNPq. A instituição afirmou que não fará mais importações. "Quem as fará? Eu?" -questiona.

A diretora de administração e financiamento do CNPq, Nívia Wanzeller, explica que a ideia do CNPq é que o processo de compra de material importado seja feito pela universidade ou instituição do cientista.

TREINAMENTO

"Se for preciso, o CNPq oferece treinamento técnico sobre o processo para universidades e instituições de pesquisa", afirma Wanzeller.

O CNPq é a principal instituição nacional que cuida dos trâmites de importação de material de pesquisa. Além dele, as fundações de amparo à pesquisa dos Estados também podem ajudar.

A Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) tem uma equipe que cuida dos processos de importação previstos nos auxílios à pesquisa.

"Nos Estados sem essa estrutura, não imagino como se faz pesquisa", diz a geneticista Mayana Zatz, diretora do Centro de Estudos do Genoma Humano da USP.

As dificuldades aumentam no caso de animais vivos (como ratos para experimentos), material biológico (como DNA) e de material que precisa de refrigeração.

"Chegamos a devolver material genético que recebemos como doação no final do ano passado, tamanha foi a burocracia para entrada no país", lembra Zatz.

Conforme o valor do produto importado cresce, os obstáculos também se tornam maiores, e a espera pode chegar a seis meses.

Os reflexos dos entraves na importação são piores na área da saúde. De acordo com Zatz, para que as pesquisas não sejam interrompidas, muito material é importado com antecedência, o que atrapalha o armazenamento.

"São meses para conseguir trazer material para pesquisa. Quando chega, não sabemos se está em boas condições", reclama ela.

AGÊNCIA PRÓPRIA

Zatz e Kalil estão liderando um grupo de cientistas que quer propor mudanças nas condições de importação. A ideia é tratar dos entraves, das regras da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e da criação de estrutura nas universidades para coordenar os pedidos.

"Cada instituição deveria ter algo como as atuais agências de inovação das universidades estaduais paulistas, para cuidar da captação e administração dos recursos para importação", analisa Zatz. "É o que existe em todas as universidades americanas."

Fonte:http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/a-burocracia-nas-compras-cientificas#more

domingo, 13 de junho de 2010

Informação, Democracia, Saber e suas formas

Pierre Levy - As Formas do Saber / Parte 01



Parte 2



Parte 3



Parte 4

sábado, 12 de junho de 2010

Fim dos jornais?

O jornalista Juan Luis Cebrián, um dos fundadores do jornal espanhol "El País" fala sobre a sobrevivência dos jornais e revistas de papel na briga por espaço com as suas versões eletrônicas. Ele também conta histórias e faz reflexões sobre a carreira e o papel do jornalismo neste novo século.


Cooperação é a chave do sucesso


terça-feira, 2 de março de 2010

Software gratuito cria formulários online


Em Brasília, a quantidade de gringos por metro quadrado subiu nesta quinta-feira. A razão é a conferência Web4Dev 2010, que quer pensar o uso da internet para o desenvolvimento.

As apresentações desta manhã começaram com Joel Selanikio, que trabalha na área de saúde é diretor do Datadyne (www.datadyne.org). Ele trabalha com saúde pública e deu uma videoconferência sobre seu projeto de software, o EpiSurveyor (www.episurveyor.org).

O Episurveior é um software gratuito que funciona direto no navegador. Por meio do site, você pode criar um formulário e passá-lo a um celular para fazer pesquisas de campo. Obtidas as repostas, é só enviar o formulário de volta ao computador (por meio da internet) para ter os dados on-line. Assim, é possível analisar os dados e buscar ações para as situações encontradas.

"O software é fácil e está disponível, mas é preciso ter alguém que saiba quais perguntas fazer. O software não ensina sociologia ou estatística", explica Selanikio. Desde que o software foi colocado no ar (no meio do ano passado), mais de 1.300 usuários já se logaram para usar, segundo ele. "Estão sendo colocados na rede mais de 10 mil formulários por mês."

O programa é gratuito, mas alguns usuários mais abonados podem fazer doações. Quem quiser que o software ganhe novas funções também paga para que o programa ganhe novos traços. Depois de desenvolvida, a novidade fica disponível a todos.

O que vem por ai

Sobre as próximos passo do desenvolvimento do programa, ele explicou que precisam melhorar as funções para análise e reporte dos dados, para que a transformação em ação seja mais simples.

Frases

Veja algumas frases de Selanikio:

"Todos que desenvolvem software deveriam se perguntar se seus programas são tão fáveis de se mexer quanto o Facebook ou se ele está disponível para todos on-line como o Gmail"

"A internet é a melhor ferramenta de todas para espalhar um software facilmente sem custos, mas ainda temos poucas aplicações que rodam diretamente na rede"

Acompanhe

O Web4Dev ocorre hoje até às 18h e recomeça amanhã. Acompanhe por meio do IPTV em www.iptvcultura.com.br/web4dev.

Fonte:UOL

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Fim do cadastro de reserva


O Globo
Agência Senado

BRASÍLIA - A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou o projeto de lei que proíbe a realização de concurso público exclusivamente para a formação de cadastro de reserva. A proposta, de autoria do então senador Expedito Júnior (PR-RO), ainda será examinada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da casa, em decisão terminativa. Na próxima segunda-feira, dia 1º de março, serão abertas as inscrições da seleção do Banco do Brasil que visa a formar cadastro de reserva do cargo de escriturário em quatro estados.


Matéria na integra

clean room technology



sábado, 20 de fevereiro de 2010

Bonnie Bassler explica como as bactérias se comunicam


Bonnie Bassler descobriu como as bactérias "falam" entre si, usando uma linguagem química que lhes permite coordenar suas defesas e armar ataques. Este achado tem implicações importantes para a medicina, indústria e para o entendimento de nós mesmos.

Janine Benyus: Biomímica em ação


Janine Benyus tem uma mensagem aos inventores: quando forem resolver um problema de design, olhe para a natureza primeiro. Lá encontrarão designs inspiradores para fazer coisas à prova d'água, aerodinâmicas, com energia solar e mais. Aqui ela revela dúzias de novos produtos que pegam dicas da natureza com resultados espetaculares.

Dados vinculados III - Estatisticas

Dados vinculados II - Estatisticas

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Novo equipamento capaz de detectar contaminantes no leite

Identificar agrotóxicos e micotoxinas em alimentos, mesmo que a concentração seja tão pequena quanto uma parte de contaminante para um bilhão de partes do alimento: esta é a função de um novo equipamento que chegou ao Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz) em setembro deste ano. Conhecida como UPLC/MS/MS, a máquina custou mais de um R$ 1 milhão e é a segunda desse tipo adquirida pelo Instituto nos últimos dois anos.
Fonte: Revista de Manguinhos, n.20
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